Interromper a possibilidade de procriação tem sido uma opção recorrente aos criciumenses. Segundo a enfermeira da unidade Saúde da Mulher, a demanda dos serviços de laqueadura e vasectomia através do Sistema Único de Saúde (SUS) tem sido constante, mas é preciso cuidados.
"Nós sempre incentivamos que procurem outros métodos contraceptivos, porque é definitivo e o SUS não faz a reversão", diz Edna Rodrigues.
Entre as principais dúvidas, está a realização do procedimento durante a cesariana. "Muitas mulheres pedem para fazer durante a cesariana, mas é proibido pelo Ministério Público, justamente para não incentivar um método que não é natural. Só é permitido em casos de mulheres que já fizeram várias cesarianas ou que estejam em gestação de risco", explica.
Ela menciona que o serviço exige critérios, como idade superior a 25 anos, ter dois filhos vivos e se for mulher não pode estar grávida, além de a cirurgia ser realizada em intervalo de 42 dias entre parto ou aborto. A presença do companheiro é uma das requisições das consultas, mas mulheres solteiras também têm direito à laqueadura, conforme Edna.
A laqueadura consiste no corte, amarração, cauterização e fechamento das trompas, impedindo o contato dos espermatozóides com os óvulos. Já a cirurgia masculina compreende o corte dos canais do aparelho reprodutor e fechamento com grampos, evitando que os espermatozóides permaneçam no esperma.
De acordo com Edna, o tempo entre a solicitação do procedimento e a realização é menor aos homens, por ser uma cirurgia mais simples. Já as mulheres é relativo ao quadro de saúde, como a distância temporal da última gestação.
Para ela, a cirurgia, assim como outros métodos contraceptivos, é uma maneira de promover a qualidade de vida à população. "Quanto menos filhos, mais os pais conseguem administrar as necessidades da família. E quanto mais natural for este controle melhor", ressalta.
Fonte: Sulnotícias.com
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